sábado, 26 de fevereiro de 2011

Analisando: "Goodbye Lullaby", da Avril Lavigne



Estou tomando o máximo de cuidado impossível para não ser precipitada e ter surto de fã retardada por ter ouvido o álbum novo da sua cantora preferida desde os 7 anos duas semanas antes da data prevista. É.
Vou tentar ser bem crítica e avaliar o "Goodbye Lullaby" como um todo e de modo bem caprichadinho. Só queria que soubessem o quanto estou esperando por ele, e que estou tendo um treco até agora. Tinha pensado em esperar mais um pouco para escrever essa resenha, talvez para dar uma avaliada melhor ainda por já ter me acostumado com o álbum, mas eu realmente queria fazê-la.
Me perdoem caso eu cometa alguma atitude precipitada, tudo bem? E sintam-se à vontade para discutir comigo sobre tudo, estou disposta a responder todos.

Então?



De uma maneira geral, o "Goodbye Lullaby" me lembrou muito os dois primeiros álbuns da Avril, o "Let Go" e principalmente o "Under My Skin". Logo na primeira escutada ~~com atenção~~ (vocês sabem, na primeira vez a gente só sente a adrenalina e não repara tanto nas músicas!), senti que a Avril se colocou mais nele do que em todas as outras vezes. A maioria dos comentários negativos sobre "What The Hell" citavam a maturidade, que uma mulher de quase trinta anos não poderia cantar algo como "em toda a minha vida eu fui boa, mas agora whoooa, estou pensando "que se dane"!".

Ela disse desde o início que o álbum seria todo diferente do hit, e ela estava certa. Na verdade, eu nem estava tão preocupada em ser um "The Best Damn Thing 2.0", porque eu senti que ela estava feliz, apesar de tudo. Mas, agora só tenho o que comemorar, porque o álbum está incrível, e retornou aos tempos antigos. Para quem disse que ela estava imatura, muito pelo contrário, achei que ela evoluiu muito de uns anos para cá. Ela apenas não perdeu sua alma infantil, mas consegue ao mesmo tempo, ser bastante prudente.

Eu, particularmente, acho que valeu a pena a espera, e que adorei o resultado. Ele tem um conceito muito forte e definido que era quase escasso no seu anterior, o que deixou muitos fãs felizes. Não é mais uma musiquinha para se divertir, você consegue sentir todos os sentimentos que ela colocou com profundidade e se identificar com eles.

Agora, se eu tiver que fazer algum tipo de crítica, seria a colocação do álbum. Digo, eu mudaria a ordem de uma ou outra, porque senti que algumas não se completavam muito bem. Não sei se pode ser considerado como um erro, mas há muito contraste entre algumas. Por exemplo, "Black Star" e "What The Hell"? Talvez seja proposital, retratando uma figura de adolescente cheia de oscilações de humor e hormônios à flor? Quem sabe retratar uma trajetória de suas mudanças? Foi a única coisa que achei mais "incorreta" aí.

E agora, vamos falar de cada faixa especificamente!





"Black star, black star, forever you will be a shining star."
Nunca viram o comercial do perfume? Sou meio que viciada em "Black Star" faz um tempinho, e, bem, foi a coisa mais sweet que já ouvi nos últimos meses. Ótima como introdução, te prepara para o resto do álbum e te dá a chamada de que o álbum vai ser diferente. Amo.











"If you love me, if you hate me, you can't save me, baby, baby."
Essa nós já conhecíamos. "What The Hell" foi feita para vender, e Avril foi super inteligente em escolhê-la como primeiro single. É até um choque vê-la no álbum por ser completamente diferente das demais, mas confesso que adorei isso simplesmente porque as pessoas vêem que estão erradas sobre ele. É totalmente diferente do anterior, não se deve julgar um álbum por uma música, HÁ! Apesar de tudo, acho a música incrível, e super divertida.











"Maybe you should just shut up even when it gets tough. Baby, cause this is love."
Espera. Volta a fita! Ondas de nostalgia, Mini Babi fingindo saber o que é música com Avril Lavigne. "Push" definitivamente resume o "Let Go", com riffs levinhos e uma letra muito fofa. E quando o Evan começa a cantar? A melhor parte da música, sem mais. Estou sofrendo.











"Damn, damn, damn. What I'd do to have you here, here, here?"
Também me lembrou o "Let Go". Ok, podem me guilhotinar, mas "Wish You Were Here" foi a música que menos gostei de todo o álbum. A letra e a melodia são as mais comuns e enjoadinhas, super sem graça. E não sei, senti alguma coisa de diferente nela... Não me agradou muito não. Prefiro qualquer outra do álbum, na verdade.











"You know that I'm a crazy bitch."
Adeus vida. Bom, "Smile" é uma das minhas preferidas, totalmente viciante e animadora. A junção dos riffs de guitarra limpos + baixo + sintetizadores deixa o instrumental da música muito divertido, é bem destacada entre as músicas do álbum. E achei que o refrão não é nem de longe a melhor parte, cof. Dá vontade de gritar e dançar o tempo todo, e tenho certeza de que está te fazendo sorrir também, como o próprio título diz!











"Don't waste another day, don't waste another minute."
Apesar de eu detestar comparações, senti que a adorável "Stop Standing There" é a "Teenage Dream" do álbum, algo como... "The One That Got Away", da Katy Perry. Não que isso seja ruim, de forma alguma, só me lembrou. A canção é fofa, tranquila, e bem naquela vibe adolescente apaixonada, sabe? Cheia de palminhas e meio indie. Uma das melhores.











"You're so beautiful, but that's not why I love you."
Coisa mais linda do mundo, não há como não amar "I Love You", até o nome já é amável (trocadilho fail)! Me lembrou muito às maravilhosas "Keep Holding On" e "Things I'll Never Say", e eu estou apaixonada pela voz da Avril nesta. As batidinhas todas fofas, o violão, a letra que transmite sentimentos e a minha definição de amor. Ela gruda na cabeça, eu mesma vivo cantarolando por aí o refrão e os "lalalala's".











"Everybody hurts some days, it's okay to be afraid."
Devo ter problemas, mas achei o início super parecido com "Snow (Hey Oh)" do Red Hot Chili Peppers. Ok, ignore isso. "Everybody Hurts" é completamente impecável, a voz está incrível e é minha letra preferida do álbum até agora, bem profunda. Também senti uma pontadinha de "Nobody's Home" aí, não sei porque... Elas não se parecem. Eu simplesmente senti.











"It's not enough, it's not enough to give me what it is I want."
Estou maravilhada no quanto a Avril explorou sua voz em "Not Enough". Sério, ficou muito diversificada, e o instrumental é maravilhoso. Uma das minhas preferidas, que foi composta junto com... Deryck Whibley! Só eu que prefiro os dois? Sinto falta mesmo, humpf. E confesso que fiquei imaginando se eles não comporam esta depois do casamento... Sonho, será?











"Cause I'm 4 real... Are you for real?"
Senti "How Does It Feel" aí. A letra é como um diálogo, e apesar de me deixar um pouco entediada, é uma música muito, muito bonita. Questionamentos, confusão e simplicidade são elementos que marcam "4 Real" com intensidade. Sinceramente, não sei o que dizer, só ouvindo mesmo para julgar.











"Darlin, you're hiding in the closet once again."
Eu amo "Darlin", e agora entendo porquê Avril tem um carinho tão especial por ela. Realmente remete aos tempos antigos, algo como "My Happy Ending" e "Time After Time", da Cyndi Lauper. É uma música marcante e com uma mensagem muito bonita, acompanhada por violão e violino. Lindíssima.











"Remember when I cried to you a thousand times. I told you everything, you know my feelings."
Aqui, eu sinto o vazio de um amor. Essa foi mais puxada para "When You're Gone" e "Innocence", o que é ótimo, porque são as melhores do "The Best Damn Thing". O solo maravilhoso de piano, a letra, tudo é apaixonante. Meu amor eterno à "Remember When" desde a primeira escutada, sim.











"I love you so."
A melhor ficou para o final. A mais emocionante, a conceitual, a que define o verdadeiro "Goodbye Lullaby". Minha sensação é que o álbum começou com um início de um fim que foi se aproximando lentamente até chegar ao seu extremo. O violino, o piano, a composição, a voz... Achei o que eu procurava, é indescritível. "Goodbye" foi a única que conseguiu me fazer chorar, e que vou dormir ouvindo-a por um bom tempo.











"I found myself in Wonderland."
Essa nós também já ouvimos. Achei certo de ser colocada como hidden track, porque não se encaixa com o resto do álbum. Nessa versão de "Alice", foi adicionado mais uma parte antes do quote acima, que na minha opinião foi um pouco desnecessário porque eu já sabia a música de cor e agora sempre me confundo ao ouví-la. Sem falar que a Avril desafinou um pouco nela... Percebam. Mas tudo bem, foi um presentinho. Só que ainda acho que o "Goodbye Lullaby" termina na canção anterior.









Sinceramente, acho que não ouvi outra coisa desde que o álbum vazou, e não pretendo ouvir por um tempo. Avril, me desculpe estar colocando suas músicas aqui no blog antes de serem lançadas, mas foi muito necessário. Amo você.
Só queria dizer que notei uma grande evolução nele em todos os sentidos impossíveis, e que superou minhas expectativas.

Obrigada. xx

12 comentários:

Dai disse...

Maravilhosa a review, acho que todo mundo está apaixonado pelo Goodbye Lullaby x
E hey, você também prefere ela com o Deryck HAHAH achei que era só eu!

Bárbara Tanaka disse...

Obrigada, Dai! <3
Sim, sinto muito falta dela e do Deryck, eles eram fofos demais ):

All_182 disse...

q bom q vc gostou do album! eu vou esperar a data ofical de lançamento para baixar (mas até lá eu me viro com as versões ao vivo q sairam), como sempre fiz quandos e trata de avril lavigne...

eu só espero q esse album nãos e torne um imenso flop (como tudo indica q seja) na industria...

Bárbara Tanaka disse...

Talvez flope um pouco por não ser comercial como What The Hell e por voltar aos tempos dos primeiros álbuns... Mas espero que não, enfim.

Bom, você pode se virar com os áudios que coloquei no post! HAHAHAHA

Obrigada pelo comentário :3

Lola disse...

Uma palavra resume: amei! =)

Anônimo disse...

Eu até tentei escutar esse CD, mas foi torturante na minha opinião, eu tive que pular quase todas as musicas pq nao aguentava escutá-las até o final, as musicas são chatas e ate vejo que a Avril se esforçou e tá melhor que o album anterior, mas mesmo assim nao me cativou :/ minha opinião mas eu respeito a dos outros.

Unknown disse...

Arrazou em outra review. Adoro o modo como vocês ilustram os posts, adorei as imagens, eu nem acredito no quanto vocês são novos, tá.. não tão novos, mas passam bastante maturidade no modo como escrevem, e eu não acreditei quando você (babi) falou que está na oitava série..Sério, é bom ver que há esperanças nessa juventude.

Também fiz review do GL no Cult Me, Please.! [http://www.cultmeplease.blogspot.com/] mas ainda tenho muito o que aprender com vocês.

Eu adorei o álbum, é mais do que eu esperava, tem muita evolução e eu também não consegui ouvir mais nada além dele desde quando vazou. Renderá ótimas performaces, lindos acústicos..e..vamos torcer pra ela dar uma passadinha aqui.

Pode até flopar, mas não acho que ela fez esse álbum com a intenção de bombar, ela fez o que quis e agradou muito quem já acompanhava seu trabalho desde Let Go.

Continuem o bom trabalho. Beijo.

Ps.: Eu sei que puxo muito o saco aqui, mas eu gosto mesmo do WATM.

José A. disse...

awn que lindo <3

Bárbara Tanaka disse...

Muito obrigada pelos comentários, lindos <3

romy disse...

Posso pedir esse post em casamento e ter um filho com ele? HUahiuhaIUAHiuah É tão amor o jeito como você se dedicou até pra achar imagens que combinem com as músicas. Parabéns.
Bom, sobre o novo album da Avril, eu baixei e ouvi todas as musicas, mas ainda não escutei-las vezes o suficiente pra fazer um comentário decente sobre elas. Porém posso dizer que minha preferida é a Remember When, foi amor a primeira vista *-* Também gostei mto de Push, 4 real e Wish you where here.
Beijos ;*

Fernando disse...

Comprei, e nossa amei, achei que ela não tá mais com aquelas musicas chicletinhas, popzinhas, enfim.... mais madura, minha preferida é Smile e Wish you were here

José A. disse...

Demorei para soltar mas aí vai: eu amei as figuras que você usou para ilustrar as faixas

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