Rolou nessa quinta-feira (7 de Abril) show da banda brazuca CSS, mais conhecida por aqui como Cansei De Ser Sexy. Eu estava lá e digo, o show foi incrível, e de certo modo histórico, já que a cinco anos a banda que representa a alma paulista não se apresentava em São Paulo.
Lovefoxxx estava animadíssima, como sempre, e deu uns três moshs durante o show, um deles foi durante a canção Alala (eu até consegui agarrá-la, e pegar um lubrificante autografado, sem contar a camisa que ela atirou e eu peguei) em que a platéia arrancou sua camiseta "Ay Que Horror".
A banda tocou quase todos seus sucessos, incluindo as brasileirescas Superafim e Bezzi. Eis a setlist:
Mas o grande destaque foi para as músicas inéditas, que foram em torno de sete. O user Estacumbalera postou alguns vídeos do show, eis as algumas das canções inéditas:
Hits Me Like A Rock
I Love You
City Grrrl
La Liberación
De acordo com a banda, as novas canções são mais adolescentes (no bom sentido) e já é o favorito da banda. O álbum ainda sem nome revelado tem previsão de estréia em Agosto, e o novo single para o próximo mês.
Segundo meu horóscopo diário (sou de Libra, viu gente?), tenho que começar a colher frutos após uma fase tensa no último mês. Ok. Mentira, nem acredito em astrologia e só vi meu horóscopo agora para fazer essa introdução idiota do post. Não me julguem.
Mas enfim né, o Literalmente de hoje vai ser um pouco diferente, porque dessa vez eu não tenho nenhum livro em mãos, e também nunca achei nenhuma versão traduzida, ou seja, só existe importado por aí. Não que isso afete em algo, pois a leitura é bem fácil, quando tratamos de emoções expressadas por desenhos, como em "The Gashlycrumb Tinies", do incrível Edward Gorey.
"The Gashlycrumb Tinies" Edward Gorey
Por algum motivo, me lembra "A Series Of Unfortunate Events" (que eu preciso ler, a propósito) e "Where The Wild Things Are" (que conta com Arcade Fire na soundtrack do trailer e Karen O na do filme). Talvez pelo clima melancólico o tempo todo, e por parecer um livro infantil, mas que há um grande lado obscuro por trás da história. Sabe? Não acho exatamente que seja um livro destinado à crianças, mas quem sou eu para falar. Talvez, se julgado pela capa, passaria. Porém, o que realmente surpreende é o conteúdo, que além de sanguinário, é como se fosse algum tipo de homenagem aos personagens fictícios que jazem. Para uma pequena coletânea de versos jogados às páginas sem nenhum sentido, até que é uma obra muito artística. Eu, pelo menos, tentei me envolver em cada mini-história, tentando criar situações e memórias para cada uma das vidas. E aí, podemos chamar personagens de vida? Acho que sim, pois escritores sempre colocam um pouco de si ao escrever. Então, é um pedacinho de Edward Gorey que está sendo compartilhado conosco. Sem falar então, que toda a ficção é baseada em uma realidade (e o que não é?), por isso tenho certeza de que todos esses casos já foram vividos. Estou considerando como um minuto de silêncio para todas as almas que um dia já foram cheias de vida, é realmente ótimo para refletir. Só não se engane muito, e nem se assuste... É uma verdadeira lição de vida.
E se você não está entendendo bulhufas dessa droga que eu estou falando, eis um vídeo que um cara muito criativo (e hilário, deixou um gostinho de humor negro) fez para o livro:
É a primeira e última vez que posto livros online aqui, a magia é de fato estar com o livro nas mãos, sentí-lo; mas como não é tão acessível assim, achei interessante postar.
Alguém curte Hole? New Radicals? Ou Ramones? E se você ainda curte band girls, tenho certeza que vai adorar Dum Dum Girls.
A banda que veio direto da Califórnia é bem desconhecidinha ainda, e é algo como um punk, trash, noise rock. Sim, lembra muito o estilo das décadas de 70 e 90, e foi por isso que gostei tanto na hora que ouvi. Se formos falar das bandas mais atuais, acho que posso fazer um comparativo com Die Mannequin, ou até mesmo com The Subways, apesar das fofas Dum Dum Girls terem um diferencial por serem mais conservadoras, até mesmo nos vídeoclipes.
Seu álbum de estreia, "I Will Be", chegou ao mercado em Março do ano passado, e sua qualidade é de se surpreender. Recebeu muitas críticas positivas, o que me deu grande incentivo a ouví-lo. Mas sempre, antes de tentar me aprofundar em alguma banda, sempre dou uma olhadinha no singles, né!
Pois é, o que me levou a "descobrir" esse grupo de riot grrrls foi o vídeo lançado há poucos dias atrás, "He Gets Me High", que você pode conferir abaixo!
Bem, eu adorei. O vídeo é todo psicodélico e divertido, cheio de flores e cores e efeitozinhos trash antigos, com um propósito muito interessante. E a voz da Dee Dee (mesmo nome usado por Dee Dee Ramone, perceberam a inspiração?!) também é ótima!
Duvido que alguém nunca tenha ao menos ouvido falar da Rebecca Black. A versão feminina (ou clone?) de 13 anos do Justin Bieber virou febre na internet, com milhões de posts no Tumblr, paródias toscas de "Friday", memes, estadia de dias nos Trending Topics do Twitter, e um disparo acelerado de votos de "não gostei" em seu único single no YouTube. Pois é, coitadinha. Ou não.
Ok, se você ainda não a conhece, ou nunca ouviu...
"Fun fun fun fun, looking forward to the weekend!"
Tudo bem gente, a questão é que ela vai fazer um filme! Se não já não bastasse um "Never Say Never" por aí, agora teremos que aguentar um... "Sunday Comes Afterwards". Socorro.
Quem curte tragédias em plena sexta-feira feliz no estilo "O Dia Depois de Amanhã"? Bom, com efeitos toscos, Rebecca Black conseguiu.
SOCORRO, QUE ENREDO ~~MARAVILHOSO~~ É ESSE?! Por favor, espero que a estreia seja em 2013... É algum tipo de sátira à ignorância dos adolescentes ou o que? E ela ainda sai como heroína, pffft.
Ok gente, brincadeirinha. Eu realmente não sei fazer piadas de 1° de Abril. E como ironicamente hoje é "FRIDAY"... Eu não podia deixar o April Fools passar em branco com nossa amada Rebecca Black! "I DON'T WANT THIS WORLD THE END!" ... Eu também não, por isso, stop. Sai demônio.
