segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Analisando: "Danger Days", o novo álbum do My Chemical Romance



Como esperado, fiz uma review faixa por faixo do meu álbum favorito do 2010, o Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys, que apesar de ter vazado na semana passada, foi lançado oficialmente hoje. Se você ainda não ouviu, aproveite para ouvir tudo aqui no post, e se já ouviu, aproveite a review.

Look Alive, Sunshine



É o “oizinho” do álbum. E se um álbum quer me conquistar, comece com uma ótima introdução. Ou seja, fui conquistado já no início, certo?

Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na)



O primeiro single é uma das melhores músicas da banda até hoje. Mostra perfeitamente o quão eternamente jovens e criativos eles são, se encaixa perfeitamente ao conceito do álbum, e uma das poucas músicas com mantras sendo repetidos incansavelmente que não tem uma letra idiota. Cheio do trechos memoráveis, citações, e claro, My Chemical Romance completamente revitalizado. A faixa já saiu faz um tempo, mas eu continuo ouvindo e ouvindo. E o melhor é que não é só comigo, que sou fã e meio suspeito para falar, a música já é um hit universal.

Bulletproof Heart



O início me deu um pouco de medo. Receio que que o álbum viesse a ser totalmente e seguisse a vibe atual do eletrônico 30 Seconds To Mars. Thanks God, eu estava completamente errado.
Bulletproof Heart se encaixaria perfeitamente na trilha sonora de algum filme adolescente, daqueles bem “alternativos” que nós adoramos, sabe? E está mais para Green Day do que para 30 Seconds To Mars. O legal dela é que é paixão a primeira vez que você escuta, muito boa mesmo. E apesar de ter alguns elementos mais synth, não deixa de ter os riffs maravilhosos. E a letra então? Awn.

SING



SING é daquelas que você precisa ouvir bastante para gostar. Demora para crescer, e o refrão é o que podemos chamar de “básico”, "sem sal", não é de impressionar, não foi a melhor escolha para o segundo single. A canção fica melhor depois da metade, e como disse, após ouvir bastante você consegue criar afeto pela faixa. Aliás, já possui vídeo, e digamos que é daqueles tão bons que te fazem gostar mais da música.

Planetary (GO!)



Já começa completamente diferente de tudo feito pela banda até agora, mas não é do tipo que assusta os fãs mais devotos da banda. Música para festa maneirinha, melodia maneirinha com letra maneirinha. Gerard voltou a gritar nesse álbum, o que para mim é um super bônus para o Danger Days. Planetary (GO!) é daquelas canções onde todos tem orgasmos múltiplos ao ouvir um certo trecho da música, e para mim é quando o Gerard diz “and never go home”. Vai agradar a muitos não-fãs da banda, e não decepcionará os verdadeiros seguidores.

The Only Hope For Me Is You



The Only Hope For Me Is You já havia vazado, e tive o mesmo receio que tive ao ouvir SING. Um início completamente synth, que incrivelmente vai para um refrão que é algo como o I Don’t Love You do Danger Days. Não, não estou dizendo que a melodia seja parecida, mas sim que sinto o mesmo com as duas, vontade de cantar, gritar...Canção romântica, pessimista e super lindinha. Não chega aos pés de sua antecessora, I Don’t Love You, mas é com certeza a que mais chega perto no novo álbum.

Jet-Star And The Kobra Kid/Traffic Report



AAAH, amo muito tudo isso. Adoro álbuns conceituais, introduções e etc. Deve ser por isso que amo tanto o os dois últimos álbuns do MCR e o primeiro álbum do Panic! At The Disco.

Party Poison




Feat. Amy & Yumi? Não, mas que a garota falando em japonês no início lembra muito, ah, lembra sim. My Chemical está muito mais punk nesse novo álbum, e Party Poison é mais uma prova. É a falecida "Death Before Disco", que fica muuito melhor nessa nova versão. É uma de minhas preferidas, e além de que daria um ótimo single, também é maravilhosa ao vivo, quem concorda?

Save Yourself, I'll Hold Them Back



Olha, mais uma dose de mantras viciantes, dessa vez “lalala’s”, me lembra bastante as antigas da banda. Não preciso nem comentar sobre a letra, não é? Conceitual, inspiradora e maravilhosa como todos os trabalhos anteriores da banda. O que mais adoramos é o “You motherfucker!”, canto junto berrando.

S/C/A/R/E/C/R/O/W



A melhor canção do álbum, uma de minhas favoritas do My Chemical Romance de todos os tempos. Todos aqui já devem saber que eu sou “o garoto das artes”, que estou sempre escrevendo e desenhando por aí, e o que eu mais admiro em uma banda é quando ela é capaz de me inspirar através de uma música. A voz do Gerard no refrão está super fininha, sussurrada e abafada, foi amor a primeira vista, na primeira vez que ouvi já estava cantarolando o refrão por aí. Eis o pedaço do paraíso em Danger Days.

Summertime



Talvez seja pela ordem no álbum, ouço tanto a canção anterior que acabo ouvindo a próxima com mais freqüência também. Ela é simplesmente incrível, seu inicio me remeteu a “Smile Like You Mean It” do The Killers, que aliás, é uma cnação que me deixa em drogas-cantando-balançando. Bem final de tarde do verão, como o título, Summertime. Refrão digno demais.

DESTROYA



Fuck Yeah! É a parte mais pesada do Danger Days, meio heavy metal, com vocais bem gritados do Gerard, “You don't believe in God. I don't believe in luck. They don't believe in us. But I believe we're the enemy!”. Vários “DESTROYA” são gritados na faixa, o que dá um ar meio “screamo” para a canção. Uma das melhores do álbum.

The Kids From Yesterday



MGMT + punk-rock = Início de The Kids From yesterday. Claro que como todas as outras faixas do álbum, a música se revela surpreendente e diferente da primeira impressão ao passar do tempo. Foi colocada no lugar certo, no finalzinho do álbum, e não sei bem dizer o motivo, mas ela é completamente “the end”.

Goodnite, Dr. Death



Mais Dr. Death! E sim, vamos sentir muita falta dele, esperamos que tenhamos um pouco mais de Dr. Death na divulgação do álbum. Ah, não se assustem com o final...

Vampire Money



My Chemical Romance resolve demonstrar sua paixão por vampiros novamente em Vampire Money, não acredito que seja a faixa correta para finalizar o álbum. Mas e daí? O que eu sei, não é mesmo? É uma ótima faixa, mais Gerard gritando. Amo mesmo, só não acho que seja “o final perfeito”...

O álbum terminou, eu simplesmente amei mesmo. É de longe meu favorito nesse ano, e como a NME disse, “Podemos considerar o rock'n'roll salvo”. Mas ainda assim não acho que o álbum tenha superado seus anteriores, o que seria muito difícil mesmo. Ei, espere, não foi exatamente isso que quis dizer....Os álbuns são realmente muito diferentes, é idiota comparar, só acho que prefiro “a marca musical” dos outros álbuns, pois em questão de qualidade eles todos estão no mesmo nível.

1 comentários:

Daniel disse...

Esse album é uma obra prima amei os dois primeiros singles confesso que não ouvi todas as músicas porque gosto de me surpreender com os singles que são lançados.Coisa de loco né???? mas fazer o que sou assim.É um album pop rock perfeito recheados de It boys!!!!

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